A paridade salarial segue sendo uma busca por mulheres de todo o mundo, e segundo o relatório Mulheres, Negócio e a Lei 2022, divulgado nesta semana pelo Banco Mundial, quase 2,4 bilhões de mulheres não possuem os mesmos direitos econômicos que os homens.

O estudo revelou que, em todo o mundo, as mulheres têm somente 75% dos direitos concedidos aos homens.

A diferença de ganhos esperados ao longo da vida entre os gêneros, avaliando em um nível mundial, é de US$172,3 trilhões, duas vezes o PIB anual do mundo todo.

Dos países analisados pelo Banco Mundial, 178 países possuem barreiras legais que evitam que a participação econômica feminina no mercado de trabalho seja integral. 

Desses, 86 nações têm alguma restrição de direitos iguais e em 95 há falhas na garantia dos pagamentos iguais no exercício das mesmas funções pelos gêneros.

Somente 23 países analisados apresentaram avanços na legislação para melhorar a situação e  incluir as mulheres de forma devida.

E em um número ainda menor, apenas 12 países possuem paridade de gênero, sendo que todos são membros da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Europa (OCDE).

A vice-presidente e economista-chefe do Grupo Banco Mundial, Carmen Reinhart, afirmou que as mulheres não poderão alcançar igualdade no local de trabalho se tiverem numa situação de desvantagem em casa.

Uma situação que evidencia essa diferença é a licença-maternidade, por exemplo. Em todo o mundo, 118 países garantem 14 semanas de licença-maternidade para a mãe, mas só 114 também pagam licença para os pais, com duração média muito inferior, de apenas uma semana.

O Dia da Mulher, que aconteceu nesta última terça-feira (8), evidencia a luta das mulheres por direitos iguais, tanto no ambiente econômico, como comprova a pesquisa, quanto no mercado de trabalho e em outros setores em que a falta de paridade pode ser notada.

Com informações CNN Brasil



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